Não deixa de ser curioso a atenção redobrada com que os países da Europa e também de todo o mundo estão a prestar às eleições norte-americanas que irão decorrer na próxima terça-feira. É claro que se trata de eleições que vão ocorrer num país com grande importância na cena internacional. É também evidente que se trata de um país que esteve na origem da dita crise que hoje preocupa muita gente e, em especial, a Europa. Mas talvez por isso não deveríamos nós, Europeus, não estar tão ansiosos pelos resultados dessas eleições? Estaremos, mais uma vez, à espera que sejam os outros a resolver os problemas e as contradições com que nos defrontamos? Qual é a nossa proposta para sair da dita crise, independentemente do que vier a acontecer nos Estados Unidos na próxima terça-feira?
O que parece é que nem mesmo a complicada situação que estamos a viver, e o que ainda de pior ela anuncia, nos obriga a procurar o nosso próprio caminho, a ter propostas e projectos que traduzam a especificidade europeia e as suas potencialidades para contribuir para traçar um novo rumo para a Europa e para o mundo. Alias, sendo provável a vitória do Afro-Americano Barack Obama (eu pelo menos assim desejo) não deveria isso encorajar os lideres europeus a apressar a apresentação de propostas e projectos, visto que com Obama na presidência dos EUA haverá certamente outra sensibilidade e outra forma de equacionar os problemas do nosso tempo?
Mudanças: Glob@ctivism
Há 8 anos
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