Noticia hoje o jornal Público: Ex-Ministros defendem Lusoponte na renegociação com o Estado.
Enquanto nos últimos tempos a força das evidências tem obrigado a questionar a bondade e a utilidade de um mercado dito livre, reclamando-se agora a intervenção salvadora do Estado, Portugal revela todo o seu vanguardismo nesta matéria. Com efeito, tanto a nossa classe política como os nossos empresários demonstram há já bastante tempo possuir uma lucidez notável, fazendo esforços tremendos para assegurar em todos os momentos uma estreita ligação entre os interesses privados e públicos. Visam, evidentemente, evitar colapsos como aquele a que assistimos hoje em dia nos EUA. É nessa medida que devemos louvar a perspicácia, o sentido de Estado, os nobres actos de defesa da causa pública de Ferreira do Amaral, ministro das Obras Públicas de Cavaco Silva e actual Presidente do Conselho de Administração da Lusoponte, e de Jorge Coelho, ministro do Equipamento Social de António Guterres e actual líder executivo da Mota-Engil - a principal accionista da Lusoponte. Como português, tenho de vos agradecer a forma como respectivamente negociaram e renegociaram o contrato de concessão com a Lusoponte, em 1994 e 2001. Agradeço o sacrifício pessoal que sem dúvida as circunstâncias vos exigiram então, e admiro a vosso despojamento relativamente a quaisquer benefícios pessoais que pudessem daí ter resultado. Bem hajam!
Mudanças: Glob@ctivism
Há 8 anos
1 comentário:
a isto eu chamo o simbolo de honestidade dos politicos do ps da era SOCRATES.Coitado e estava tão doente depois de cair a ponte.Estava quase,quase,quase a morrer.Oorco.
Enviar um comentário