30 dezembro 2008

Conflito Israelo-Árabe, mais uma vez...

O mundo já se habituou a ter notícias sobre os conflitos que periodicamente acontecem naquela zona do globo. De tão habituados, já quase consideramos normal e até natural que tal aconteça. Das muitas pessoas que já morreram em consequência desse conflito não há relato nem memória, talvez porque estejam demasiado distantes de quem dá notícia desses acontecimentos. Julgo, por isso e por muitas outras razões, que merece a pena recordar a importância geo-estratégica que aquele território adquiriu a partir da segunda guerra, que alguns dizem ter sido mundial. É preciso dizer, com efeito, que este conflito que se prolonga há décadas é resultado da incapacidade dos líderes políticos da Guerra, quero dizer, dos que tiveram a responsabilidade de desenhar o mapa geo-político do mundo em função dos resultados da guerra. Trata-se, pois, de uma questão mal resolvida, mas que tem servido ao longo de todos estes anos para gerir interesses da mais variada natureza e de duvidosa legitimidade. Mas disso já o mundo sabe há muito tempo. Nem por isso, no entanto, tem mostrado vontade e muito menos determinação para pôr fim a este terrível erro. E quando se esperava que o Presidente eleito dos Estados Unidos da América tivesse posição diferente da dos seus antecessores relativamente a este conflito, eis que um porta-voz de Barack Obama veio afirmar que a nova Administração Americana responsabilizava o Hamas, e apenas ele, por mais esta edição de um velho conflito. Com esta posição parece que os ventos de mudança que a eleição de Obama prometeu sopram com fraca intensidade.



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