Noticia o Sol que uma mãe matou um filho obrigando-o a ingerir uma dose mortal de um medicamento. Aparentemente, o homicídio deveu-se ao facto de a mãe acreditar que a criança tinha sido a principal causa do seu abandono pelo seu companheiro.
O Tribunal da Relação de Lisboa, baseado numa avaliação psicológica que afirmava que no momento de matar o seu filho a mãe estava profundamente deprimida, acaba de confirmar a sentença de pena suspensa para a dita mãe (atente-se bem: a mulher não foi considerada inimputável, mas simplesmente deprimida) . O Tribunal da Relação recomendou também acompanhamento psicológico ou psiquiátrico regular, mas como deixou a mulher regressar ao Brasil, de onde é originária, abdicou da capacidade de supervisionar a efectivação de tal acompanhamento.
Os juízes do Tribunal da Relação parecem crer que, no momento em que matam alguém, as pessoas estão generalizadamente alegres, felizes, tranquilas e de bem com a vida.
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Há 8 anos
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